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Última modificação 01/01/1970 a hs 01h00

José de Campderrós († 1802)

Considerado por Eugenio Pereira Salas como “a figura mais interessante da arte pentagrâmica colonial” chilena, este compositor espanhol, nascido em Barcelona, foi filho de Don Martín Campderrós e de Dona Magdalena Pascual. De acordo com Zapiola, foi leigo da Buena Muerte de Lima (Peru) e diretor de coro e mestre de capela nessa cidade. Em 1793 obteve, por concurso, o cargo de mestre de capela da Catedral de Santiago do Chile, para onde se transladou nesse ano, trazendo um importante conjunto de partituras de compositores limenhos, que passaram a constituir o arquivo da Catedral, juntamente com uma grande quantidade de obras por ele compostas. Casou-se no Chile com María de las Nieves Machado y Penochea, com quem lavrou um testamento mútuo, datado de 11 de maio de 1797, em virtude do qual sua viuva doou à capela catedralícia o arquivo de partituras de Campderrós, no ano seguinte de sua morte, ocorrida em Santiago do Chile em 1802.

Atualmente, na biblioteca da Catedral, conservam-se 85 obras manuscritas de Campderrós, divididas em 22 obras profanas, tais como vilancicos e árias, 15 missas e 48 obras religiosas diversas: hinos, salmos, seqüências, ofícios de defuntos, etc. Em todas elas revela-se um compositor de ofício, destro no manejo do coro e da orquestra, que seguiu tanto a tradição do vilancico barroco espanhol, como o estilo dos compositores pre-clássicos europeus.

(Samuel Claro, Antología de la Música Colonial en América del Sur,
Ediciones de la Universidad de Chile, Santiago de Chile, 1974)


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©1997-2003 Alberto Paulin
Traduction française: ©1997-2003 Manuel Paulin, Alberto Paulin
Tradução portuguesa ©2000-2003 Paulo Castagna - Lucia Maria Silva
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