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José Maria Neves





José Maria Neves nasceu em São João del-Rei (Minas Gerais) a 20 de agosto de 1943, sendo filho de Margarida Alacoque Moreira Neves e Telêmaco Vítor Neves (violinista, compositor e Maestro da Orquestra Ribeiro Bastos entre 1940 e 1950). Iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Música de sua cidade natal, continuando-os na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e nos Seminários de Música Pró-Arte (onde foi aluno de C. Guerra-Peixe e de Esther Scliar).

Transferindo-se para a França, em 1969, realizou cursos de aperfeiçoamento em composição (Louis Saguer), regência (Pierre Dervaux), regência coral (Stéphane Caillat) e música eletro-acústica (Pierre Schaeffer), além de ter concluído, sob a orientação de Jacques Chailley e Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, o Mestrado e o Doutorado em Musicologia na Universidade de Paris IV (Sorbonne). Realizou seu Pós-Doutorado na Universidade do Texas em Austin. Suas antigas relações com a Orquestra Ribeiro Bastos de São João del-Rei fizeram com que assumisse, em 1977, a função de Regente daquela que é uma das mais antigas corporações musicais do país. Desde então, dirige suas atividades locais e em muitas "tournées" através do país, tendo com ela gravado, como registros musicológicos, seis discos de obras mineiras dos séculos XVIII e XIX. Desde 1968, faz parte do corpo docente do Instituto Villa-Lobos da Universidade do Rio de Janeiro (UNI-RIO), tendo chegado à categoria de Professor Titular em 1987. É Professor Titular também do Conservatório Brasileiro de Música, onde leciona desde 1972.

José Maria Neves foi Presidente da Sociedade Brasileira de Educação Musical (1972-1974), da Equipe Permanente dos Cursos Latino-Americanos de Música Contemporânea (1978-1986) e é Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (1975- ). É membro do Conselho Editorial de periódicos do Brasil e dos Estados Unidos e consultor "ad hoc" para a área da música da Fundação CAPES e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

De sua obra musicológica, podem ser destacados os livros: Les Choros: synthèse de la Pensée Musicale de Villa-Lobos (Paris: Institut de Musicologie, Université de Paris-Sorbonne, 1971); Estudo Comparativo dentro de la Producción Musical Latinoamericana (in América Latina en su Música Coordenação de Isabel Aretz, México: Ed. Siglo XXI/UNESCO, 1977); Tendences de la Musique Brésilienne Contemporaine (Paris: Institut de Musicologie, Université de Paris-Sorbonne, 1976); Villa-Lobos, o Choro e os Choros (São Paulo: Ricordi Brasileira, 1981); Música Brasileira Contemporânea (São Paulo: Ricordi Brasileira, 1982); A Orquestra Ribeiro Bastos e a Vida Musical em São João del-Rei (Rio de Janeiro: O Globo, 1984); José Maurício e os Compositores Setecentistas Mineiros (in Estudos Mauricianos, Coordenação de Andrade Muricy, Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983); A Orquestra Ribeiro Bastos e a Vida Musical em São João del-Rei (tese de Concurso para Professor Titular, Rio de Janeiro: IVL/CLA/UNI-RIO, 1987); Te Deum em Ré Maior, atribuído a Manoel Dias de Oliveira (Belo Horionte: Editora da UFMG, 1989); Brasílio Itiberê da Cunha: vida e obra (Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, 1996); Música Sacra Mineira: Catálogo (Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997); Música Sacra Mineira: Seleção de 12 partituras (Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997).

Dentre os muitos artigos, destaque-se: Música Contemporânea e Educação Musical (Educação Musical, n. 1, 1974); Danses Dramatiques Brésiliennes (Le Monde de la Danse, n. 1, CIDD/UNESCO, 1976); Folklore et Education Musical (Le Monde de la Danse, n. 2, CIDD/UNESCO, 1977); Apoio e Incentivo às Atividades Musicais no Brasil. (Anais do I Simpósio Internacional de Compositores. São Paulo, UNESP, 1977); Eduquer par ou pour la Musique Contemporaine (Faire n. 4/5, GMEB, Bourges, 1978); Situação e Problemática da Música Mineira Colonial (Anais do Seminário sobre Cultura Mineira (Conselho Estadual de Cultura de Minas Gerais, 1980); Conheça hoje a música de seu tempo... (Ensaio n. 3, Rio de Janeiro, Ed. Muro, 1980); Cultura Mineira no século XIX (Anais do III Seminário sobre Cultura Mineira. Belo Horizonte: Conselho Estadual de Cultura, 1982); Música hoje: partindo dos Novíssimos (Revista do Brasil n. 1, nova fase, Rio de Janeiro, SEC/Departamento de Cultura, 1983); A música brasileira setecentista vista através de manuscritos pertencentes a arquivos portugueses (Anais do I Encontro Nacional de Pesquisa em Música, Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1984); A Missa em fá de Frei José Marques e o Credo em dó de Pedro Teixeira Seixas (Anais do II Encontro Nacional de Pesquisa em Música, Belo Horizonte: Imprensa Universitária da UFMG, 1987); Mestre Koellreutter (encarte do disco "Koellreutter 70", Rio de Janeiro, INM/FUNARTE, 1987); Celebrando Villa-Lobos (Revista de Música Latinoamericana, Universidade do Texas, Austin, v.12, n. 1, 1991); Arquivos Musicais Brasileiros: preservar enquanto é tempo (Piracema, IBAC/FUNARTE, 1/1, 1993); Ausbildung durch und für elektroakustische Musik. Achtzehn punkte zum nachdenken (MusikText, Köln, 59, Juni 1995); Heitor Villa-Lobos: The search for Brazil?s Musical Soul (resenha do livro de Gerard Béhague, in Latin American Music Review, v.16 n. 1, 1995); Brasílio Itiberê da Cunha: 150 anos (Revista da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea, III/3, 1996); Oscar Lorenzo Fernandez (Estudo para o programa do concerto do Centenário de Nascimento - Teatro Municipal do Rio de Janeiro, agosto de 1997); Missa de Santa Cecília do Padre José Maurício Nunes Garcia (Estudo para o programa comemorativo do Dia da Música. Sala Cecília Meirelles, 22 de novembro de 1997).

É autor de obra musical pequena, mas que tem sido executada com alguma freqüência em concertos no Brasil e no exterior. Seu Un-x-2 foi gravado no primeiro volume da coleção "Música latinoamericana contemporánea (Ediciones Tacuabé, Montevideo). Sua Missa da Sagração, composta para a sagração episcopal de seu irmão Cardeal Dom Lucas Moreira Neves, foi executada em muitas oportunidades. Compôs também diversas obras incidentais para teatro, como "Simon, Simon" de Isaac Chokron, na montagem carioca dirigida por Carlos Fayad, e "Lição de amigo" de Mário de Andrade/Carlos Drummond de Andrade e "O santo e a porca" de Ariano Suassuna, ambas para as montagens dirigidas por Walmor Chagas.

Realizou muitas dezenas de revisões musicológicas de obras mineiras dos séculos XVIII e XIX, tendo sido o responsável igualmente pela primeira execução contemporânea da maioria deles, com a Orquestra Ribeiro Bastos de São João del-Rei. Dentre elas, podem ser destacadas o "Credo" do Padre João de Deus de Castro Lobo (1978), a "Missa Grande" de Antônio dos Santos Cunha (1979), os "Responsórios" (para os Ofícios de Trevas) de Antônio dos Santos Cunha (1979), a "Missa em mi bemol" de Francisco Manoel da Silva, o "Te Deum" de Pedro Teixeira Seixas, o "Credo" da "Missa de São José" de Antônio de Pádua Falcão e o "Regina coeli" de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1980), a "Missa a 5 vozes" de Antônio dos Santos Cunha, o "Credo" de Jerônimo de Souza Lobo, o "Credo" de Pedro Teixeira Seixas, o "Te Deum em ré maior", atribuído a Manoel Dias de Oliveira e a "Missa Mimosa" do Padre José Maurício Nunes Garcia (1981), a "Missa de Nossa Senhora da Conceição" de Carlos Gomes (1983), a "Missa 8" de Elias Álvares Lobo e o "Te Deum" de Francisco Braga (1984), a "Missa Fantasia" de Francisco de Paula Ferreira (1986), a "Missa" de Frei José Marques e a "Missa Nossa Senhora do Amparo" de Henrique Alves de Mesquita (1987), o "Credo" de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita e o "O Sacrum Convivium" de Jerônimo de Souza Lobo (1989), a "Missa pro die Acclamationis Joannis" VI de Sigmund Neukomm e a "Missa" de Pedro Teixeira Seixas (1990), a "Missa Abreviada" de Marcos Portugal (1992), a "Missa Ferial" de Francisco Manoel da Silva e a "Missa de São Mateus" de Marcos Portugal (1993), e a "Missa de Nossa Senhora das Dores" de José Maurício Nunes Garcia Jr e o "Credo" de Leocádio Rayol (1995).









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Publicado en: 2005-01-24 (3908 Lecturas)

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Traduction française © 2005-2008 Manuel Paulin, Pierre Covos, Alberto Paulin
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